quarta-feira, 14 de julho de 2010

Segunda noite do III Festival Quebramar

Por Warlisson Ferreira e Hanna Paulino

Mantendo o clima da primeira noite, o Festival Quebramar prossegue com ainda mais gás junto ao público que se fez fiel ao evento. Confira!

A primeira a se apresentar é a
Heloim, ainda com um público modesto e tímido, a banda manda uma sequência veloz de Heavy/Power Metal bem executado, já incentivando os primeiros movimentos de pescoços aflitos por rock n’ roll.

Após uma pequena pausa por conta da chuva que dominou os céus, a
Nova Ordem entra em ação e espanta o mal tempo, repetindo a invejável energia que a fez vencer a primeira seletiva da Batalha das Bandas, um show digno de aplausos com velhas canções conhecidas como “Lutero” e “Sétimo Dia”.

Nova Ordem


Tecnicamente extremo! É como se resume a banda
Marttyrium que assume atualmente uma postura madura no show com suas músicas do novo EP recém lançado, com linhas de baterias somadas com guitarras com certo “groove” e vocal gutural, já tomando totalmente a atenção do público que já se fazia notável na Fortaleza de Macapá.

Marttyrium

De repente escuta-se: “Oi, eu sou seu!” Aí, notamos que era a banda
Godzilla que tinha subido ao palco com toda sua malícia e voracidade, deixando o público completamente louco (no melhor sentido da palavra).

Godzilla

Em um clima já com cara de Festival a
Intruhder entra com tudo, aparentemente bastante barulheira, mas a performance e sintonia da banda botou a galera pra pirar o cabeção literalmente, inclusive com a música “A Base”, do recém videoclipe lançado pelo grupo.

Intruhder

Após uma pequena sequencia de Metal, o clima volta-se para algo mais clássico, o rock n’ roll puro e sem mutações da banda Brown-Há, que provou que em terras brasilienses não se vive só de politicagem, como dito em uma marcante canção do grupo: “Eu quero viver de rock n’ roll...”. Se realmente se pode viver eu não sei, mas um puta show digno de aplausos rola fácil!

Brown-Há


Vamos voltar aos anos 80? É impossível, mas a
Profetika nos oferece esse gostinho com uma pegada Thrash que já fazia a gurizada enlouquecer em frente ao palco, com riff’s já familiar o grupo fez um dos shows mais participativos junto ao público, que cantou insanamente músicas como “Mãos aos altos” e “Serial Killer”.

Profetika


O super Power Trio
Veludo Branco subiu ao palco mostrando o melhor das raízes do rock mundial, trazendo em suas canções as viagens das décadas de 60 e 70. E sinceramente, ao escutá-los você acaba sendo consumido pela vontade de beber uma cerveja geladíssima e chamar os amigos para curtir as coisas boas da vida.

Veludo Branco


Gritos histéricos, choro e mais um pouco de gritos histéricos. Calma, não se assustem! Esse foi um resumo do que os fãs fizeram quando a
Mini Box Lunar estava se apresentando. Um baita show regado a alegria, mistureba musical e gritos de fãs.

Mini Box Lunar


Chegado o momento do show de
Juca Culatra E Power Trio, parece que todos entraram em um mega transe entregando-se a vibe e ao clima de descontração que surgiu... Uma apresentação mágica e lindamente sonora, e que ninguém poderia dizer o contrario.

Juca Culatra e Power Trio


“Head your bang!!” Esse foi o lema do show da banda local
Amaurose, uma apresentação avassaladora e impecável. Rica em mosh e quebradeira, um perfeito cenário para os headbangers.

Amaurose


A fúria e o caos se estabeleceram durante o show dos recifenses do
Desalma, a banda mostrou toda sua sonoridade rica em pegadas matadoras e experimentalismo. Uma apresentação brutal, visceral e eleita como uma das melhores representantes do gênero Metal no Festival Quebramar 2010.

Desalma


Empolgação, gingado e muito Rock’n Roll no melhor estilo retrô, esses foram os super ingredientes que envolveram o show da banda Amapaense
Beatle George.

Beatle George


A galera já adrenalizada esperando o show do Mukeka aqueceu as canelas e cotovelos com a banda
SPS12, que foi a grande encarregada de abrir o show da head-line da noite. O grupo, agora com o novo baterista Iaan, mandou uma pequena (mas nervosa) sequencia de músicas que abriu o espaço para uma curiosa “roda punk”, tentando saciar um pouco da sede por hardcore.

SPS 12

E para encerrar essa grande empreitada a responsa ficou por conta do
Mukeka di Rato, que saiu do Espírito Santo para aterrorizar os ouvidos dos amapaenses com o puro e imortal Hardcore. Os caras pareciam incansáveis, mandando uma porrada de 3 a 4 músicas seguidas sem pausas, enquanto que lá em baixo uma perigosa e agitada roda punk formou-se instantaneamente, somado com gritos e aclamações do público que pirou do início ao fim. O Mukeka notavelmente parecia estar satisfeito com o show, sendo que elogiou bastante o festival e a rapaziada que gritava enfurecida por mais sonzeira.

Mukeka di Rato


Ufa, cansou? Chega ao fim a terceira edição do festival mais comentado da cidade, sempre deixando saudades antes mesmo de acabar. Mas não fique preocupado, ainda teremos algumas atividades do Coletivo Palafita neste ano. Só assim mesmo para que todos possam esperar a 4ª edição do Quebramar. Ano que vem tem mais, até lá!

3 comentários:

Hanna Paulino disse...

Já estou com imensas saudades da correria e das bandas que fizeram parte do III Festival Quebramar!!
Parabéns ao público que se fez mega presente nos dois dias,as super atrações...e parabéns, a nós, os PALAFITEIROS!!
Que venha 2011!!

Cesar... disse...

Confesso tambem que deu saudades no dia de ir embora.. de longe o melhor festival que já participamos, em estrutura, organização e amizades realizadas.
Todod do Palafita estão de parabens memso! continuem assim..
Cesar Matuza - Batera - Veludo Branco

MIROCEM disse...

Realmente concordo com o césar! todos os que participaram e trabalharam pro festival acontecer, podem ter certerza que o que vcs realizaram foi algo de muita qualidade!!!

PS: um salve pro Felipe da profetica, que nos recebeu muitíssimo bem!!!!